Claire Shipman, presidente interina da universidade, assumiu depois de a instituição já ter cedido em várias exigências por parte de Trump, incluindo um maior rigor contra os estudantes e a reformulação do Departamento de Estudos do Oriente Médio.
“Estamos trabalhando e nos planejando para qualquer eventualidade, mas a pressão nesse meio tempo, financeiramente e em nossa missão de pesquisa, é intensa”, escreveu Shipman. Segundo ela, a reitoria foi obrigada a reduzir “os gastos com base nas realidades financeiras atuais”, enquanto buscava fontes alternativas de financiamento.
“Tivemos que tomar decisões deliberadas e ponderadas sobre a alocação de nossos recursos financeiros. Essas decisões também afetam nosso maior recurso, nosso pessoal. Entendemos que essas notícias serão difíceis”, completou.
Enquanto cientistas são demitidos nos EUA, a Europa criou nesta semana um fundo com US$ 500 milhões para ajudar instituições europeias a acolher pesquisadores americanos que queiram continuar seus trabalhos nas universidades da França, Alemanha ou qualquer outro país do continente.
13 universidades levam Trump às cortes
Apesar dos cortes, as instituições de ensino nos EUA continuam a tentar reverter o ataque de Trump com processos judiciais. Na segunda-feira, em Boston, 13 universidades denunciaram os atos do governo como ilegais.
noticia por : UOL