Toni Garrido desce do palco e canta com o público da zona norte na Virada Cultural

O cantor Toni Garrido, ex-vocalista e fundador do Cidade Negra, desceu do palco durante a Virada Cultural para cantar “A Estrada”, do grupo, e “Uma Brasileira”, dos Paralamas do Sucesso, em meio ao público da Vila Albertina, na zona norte de São Paulo, na noite deste sábado (24).

O show do cantor de reggae começou com 30 minutos de atraso devido a problemas técnicos na passagem de som.

No lugar do set da DJ Vivian Marques, previsto para o intervalo entre os shows, a plateia ouviu uma playlist no Spotify que parava a cada duas músicas para tocar propagandas da versão não paga do aplicativo.

A apresentação de Garrido teve apenas 45 minutos, mais curta do que a da dupla sertaneja Marcos e Belutti, que abriu a programação da Freguesia.

Mesmo assim, a plateia aquecida pulou e cantou junto ao artista sucessos do Cidade Negra e de outros artistas, como Lulu Santos (“Tempos Modernos”), Rappa (“Pescador de Ilusões”), Skank (“Vamos Fugir”), e Bob Marley (“Is This Love”).

Na abertura de “Olhos Coloridos”, música de Sandra de Sá que fala sobre racismo, o artista disse que “não é preciso ser preto, gay ou mulher para saber que o sistema maltrata”.

Toni Garrido fez sucesso nos anos 1990 com o grupo de reggae Cidade Negra, fundado por ele em 1986 na cidade de Belford Roxo (RJ). Entre os maiores sucessos da banda, está o álbum “Acústico Cidade Negra”, gravado na MTV e lançado em 2002.

Garrido deixou o grupo em julho de 2008, para se dedicar à carreira solo, e retornou no início de 2011. Em 2022, saiu definitivamente do Cidade Negra depois de um conflito com outros integrantes.

O músico tocou no Rock in Rio em 2022, ao lado de Capital Inicial, Detonautas, NX Zero, Pitty, Rogério Flausino. Seus últimos lançamentos incluem o single “Vai”, além de parcerias com os músicos Marcelo Falcão –”Refletir (Resista)”– e Maneva –”Toda Forma de Amor”.

Toni Garrido também fez papel importante no cinema, como Orfeu, no filme de mesmo nome roteirizado por Cacá Diegues. O longa, lançado em 1999, é inspirado na peça “Orfeu da Conceição”, de Vinícius de Moraes, e acompanha a história do casal Eurídice e Orfeu, compositor de samba e líder de sua favela no Rio de Janeiro. O filme recebeu o Grande Prêmio de Cinema Brasileiro de melhor filme e melhor lançamento no cinema, além do prêmio de melhor filme, no Festival de Cartagena.

noticia por : UOL

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