Sobe para 3.000 o número de pessoas retiradas de casa por chuvas na Argentina

Cerca de 3.000 pessoas permanecem fora das suas residências e as autoridades procuram três desaparecidos na província de Buenos Aires, na Argentina, após as inundações provocadas por intensas chuvas que se estenderam até a madrugada deste domingo (18), informou o governo provincial em comunicado.

A tempestade afetou a zona norte da província, além da cidade de Buenos Aires e sua área metropolitana, que concentra cerca de 15 milhões de habitantes.

“Atualmente, restam 2.938 evacuados em 21 municípios”, informou o comunicado das autoridades provinciais neste domingo, acrescentando que “as forças de segurança estão procurando três pessoas: um casal que estava a cavalo na localidade de Rojas e um homem de 78 anos que viajava pela rodovia 41 (…)”.

O número de retirados foi reduzido para menos da metade em comparação com a noite deste sábado (17).

“Após a tempestade da noite passada (sábado), a água está baixando em todos os setores e as pessoas estão começando a voltar para suas casas”, diz o comunicado.

Tanto o governo nacional quanto o provincial iniciaram operações de emergência, enviando para as áreas mais afetadas brigadistas, equipes técnicas, veículos de resgate e suprimentos para os refugiados, como colchões, cobertores, roupas secas, água e alimentos.

“Este evento é absolutamente extraordinário, é o clima, está mudando; isso se chama mudança climática”, disse neste sábado o governador Axel Kicillof ao canal Crónica TV.

O governador relembrou as catastróficas inundações de 7 de março em Bahía Blanca, no sul da província, e alertou que “estão ocorrendo inundações em lugares onde isso nunca aconteceu antes”.

Cindy Fernández, meteorologista do Serviço Meteorológico Nacional argentino, disse à AFP que “o normal para a quantidade de chuva em maio costuma ser entre 70 e 80 milímetros para o mês inteiro”.

No entanto, o fenômeno meteorológico que inundou o norte da província “quintuplicou o que normalmente chove”.

noticia por : UOL

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *