“Quero te dizer, ministro, que o moleque é você, por ter aceitado o cargo dessa magnitude e só ter feito dois meses de economia. Moleque é você por ter feito com que o nosso País tivesse o maior déficit fiscal da história, de R$ 230 bilhões, logo após o governo Bolsonaro ter dado superávit. E o presidente Bolsonaro passou por uma pandemia. Você, o governo Lula, é pior que uma pandemia”, disse.
Ele ainda acrescentou: “Não vem aqui querer cantar de galo na Câmara dos Deputados, porque você é ministro, mas eu sou deputado. Respeite o Parlamento, moleque é você”.
Após a fala do deputado, houve um bate-boca generalizado entre os parlamentares, com pedidos para a retirada das menções à molecagem e moleque das notas taquigráficas, que são disponibilizadas após todas as sessões – seja de comissão ou plenário – no Congresso.
Vice-líder da minoria na Câmara, Carlos Jordy, de 43 anos, é deputado da “tropa de choque” bolsonarista e um dos mais aguerridos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em 2016, foi eleito vereador de Niterói, sua cidade natal. Dois anos depois, candidatou-se a deputado federal pelo Rio de Janeiro e foi eleito com 204.048 votos. Em 2022, foi reeleito com 114.587 votos.
Nas eleições municipais de 2024, concorreu à prefeitura de Niterói (RJ). No segundo turno, perdeu para Rodrigo Neves (PDT), que obteve 57,2% dos votos válidos contra 42,8% do deputado.
Em janeiro do ano passado, o deputado federal foi alvo da 24.ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal (PF). Os agentes da PF cumpriram mandado de busca e apreensão no gabinete do parlamentar na Câmara e na casa congressista no Rio de Janeiro. A Operação Lesa Pátria investiga os suspeitos de planejar, financiar e incitar os atos antidemocráticos ocorridos entre outubro de 2022 e janeiro de 2023.
noticia por : UOL