“Isso é uma coisa estranha e vergonhosa de se fazer”, disse Putin à televisão estatal russa em uma entrevista divulgada neste domingo.
“Você pode tratar o chefe do Estado russo, eu, da maneira que quiser — ninguém está pedindo nenhum convite. Mas se tivessem pensado nisso, poderiam ter sido muito mais sutis.”
Putin disse que, se os soldados soviéticos que participaram da libertação dos campos não puderam ser convidados devido à saúde ou à idade, pelo menos suas famílias poderiam ter sido chamadas para os eventos que marcaram o aniversário da libertação.
Quando as forças soviéticas repeliram as tropas nazistas na Europa em 1944 e 1945, elas libertaram vários campos de extermínio, incluindo Majdanek, Auschwitz, Stutthof, Sachsenhausen e Ravensbrück. As tropas dos EUA libertaram Buchenwald e outros campos, enquanto as tropas britânicas libertaram Bergen-Belsen e outros campos.
Mais de 1,1 milhão de pessoas, em sua maioria judeus, morreram em Auschwitz em câmaras de gás ou de fome, frio e doenças. Poloneses, ciganos e sinti e prisioneiros de guerra soviéticos também foram mortos lá, de acordo com o museu de Auschwitz.
No total, entre 1941 e 1945, a Alemanha nazista e seus colaboradores assassinaram sistematicamente seis milhões de judeus em toda a Europa ocupada pelos alemães. O segundo maior grupo de vítimas da política racial nazista, depois dos judeus, foram os prisioneiros de guerra soviéticos, segundo o Museu Memorial do Holocausto dos EUA.
noticia por : UOL