O PKK aceitou a proposta em 1º de março, anunciando um cessar-fogo imediato com as forças turcas.
Na época, o presidente Erdogan afirmou que o apelo de Öcalan representava uma “oportunidade histórica” para turcos e curdos, que, segundo algumas estimativas, representam cerca de 20% dos 85 milhões de habitantes da Turquia.
Mas, em meados de março, o PKK declarou que não conseguia se reunir para concluir as negociações devido aos bombardeios turcos contra suas posições. “Todos os dias, aviões de reconhecimento (turcos) sobrevoam, todos os dias bombardeiam, todos os dias atacam”, afirmou Cemil Bayik, um dos líderes do movimento, ao canal de televisão curdo Sterk TV.
Em uma mensagem publicada nas redes sociais, Ömer Çelik, porta-voz do AKP, o partido islamo-conservador no poder liderado por Erdogan, considerou que a decisão do PKK representa um passo importante para uma “Turquia sem terrorismo”. Ele acrescentou que o processo de dissolução será monitorado “com atenção” pelo governo.
Destino incerto
O destino de Öcalan permanece incerto, mas segundo um funcionário do partido governista AKP, seu regime de detenção será “flexibilizado”, sem mencionar uma possível libertação, segundo o jornal pró-governo Türkiye.
noticia por : UOL