PGR enviou a denúncia ontem (18) ao STF, e o ministro relator do caso, Alexandre de Moraes deu 15 dias para os envolvidos se manifestarem. Depois desse tempo, ele ainda deve analisar o relatório e liberá-lo para julgamento. Então, a Primeira Turma do STF, composta por Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux, decidirá se aceita a denúncia e instala uma ação penal.
Cid depôs à PF sobre ao menos sete investigações que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro. São elas:
- tentativa de golpe de Estado;
- desvio das joias recebidas por autoridades estrangeiras para enriquecimento ilícito;
- fraude no cartão de vacinação contra covid-19;
- uso da estrutura do Estado para atacar opositores, por meio do chamado “gabinete do ódio”;
- ataques às vacinas contra covid-19 e medidas sanitárias na pandemia;
- ataques à urna eletrônica e ao processo eleitoral brasileiro e
- uso de cartões corporativos para pagamento de despesas pessoais.
O UOL procurou a defesa de Bolsonaro para se manifestar sobre a delação de Cid. Se houver resposta, o texto será atualizado. Ontem (19), os advogados do ex-presidente afirmaram em nota que a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) é “precária e incoerente” e que não foram encontradas provas que o ligassem aos crimes mencionados na acusação.
noticia por : UOL