Pacto entre Israel e Hamas não é garantia de paz; um quer o fim do outro

O Hamas, que iniciou a guerra com 40 mil homens (espalhados em cinco brigadas, 24 batalhões e 120 companhias), sofreu uma redução para menos de 9 mil combatentes.

Fora isso, o solidário Hezbollah libanês, que bombardeava o norte de Israel e não respeitava a faixa de trégua controlada pelos soldados de paz da Unifil-Onu (Força Interina das Nações Unidas no Líbano), perdeu os seus chefes e a força bélica.

A ressaltar, nesse quadro de circunstâncias facilitadores da trégua, que caiu a sangrenta ditadura na Síria, que apoia Hamas e Hezbollah. Israel aproveitou-se disso e destruiu locais militares estratégicos.

De metas imperialistas percebidas pelos árabes, o Irã virou estado pária. Eram os aiatolás que financiavam Hamas, Hezbollah, milícias sírias e terroristas do Iêmen.

Todo esse quadro levou o Hamas a jogar a toalha. Resta saber se o grupo terrorista vai topar sair de Gaza ou querer fincar pé e transformar-se em partido político minoritário.

Atenção: o pacto de trégua prevê um governo em Gaza composto por uma remodelada Autoridade Nacional Palestina. Lógico que sem Abu Mazen (nome de guerra do presidente palestino, Mahmoud Abbas), tido como corrupto e de idade avançada. O plano prevê ainda investimentos para a reconstrução da destruída faixa de Gaza.

noticia por : UOL

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *