Os bombardeios continuam
Enquanto a população sofre com a fome, Israel continua a bombardear a Faixa de Gaza. Só hoje, 52 pessoas morreram, de acordo com a Defesa Civil palestina. Dessas, 33 estavam na escola Fahmi AlJarjaoui, na Cidade de Gaza, que abrigava deslocados. O exército israelense afirma que atacou “terroristas” que operavam perto do estabelecimento.
Os ataques israelenses foram intensificados em 17 de maio, quando o exército lançou uma nova ofensiva. O objetivo declarado por Israel é eliminar o Hamas, libertar os reféns e tomar o controle total do enclave.
Desde então, a pressão internacional contra a guerra aumentou. Hoje, representantes de nações europeias e do Oriente Médio, além do Brasil, estão em Madri em uma reunião para pedir o fim da ofensiva israelense.
Segundo o ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, o objetivo é deter a guerra “desumana” e “sem sentido” de Israel em Gaza. Ele também defendeu que a ajuda humanitária deve entrar em Gaza “massivamente, sem condições e sem limites, e não controlada por Israel”, acrescentou, antes de descrever a Faixa como uma “ferida aberta” da humanidade.
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse ontem esperar que a situação no enclave “chegue ao fim o mais rápido possível”. Trump é o principal aliado de Benjamin Netanyahu no conflito.
noticia por : UOL