Ministério da Justiça manda PF investigar ataque a acampamento do MST

Mais cedo, a Presidência da República divulgou nota sobre o atentado. O órgão cita que o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, considera o crime “bárbaro” e que pediu providências e punição aos envolvidos pelo secretário de segurança pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e a Gilberto Kassab, Secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado.

O MDA [Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar] repudia o crime e manifesta solidariedade e apoio aos assentados da reforma agrária, especialmente às famílias de Valdir do Nascimento e do jovem Gleison Barbosa Carvalho, brutalmente assassinados neste caso, diz a nota divulgada pela Presidência.

Como foi o ataque

O ataque ocorreu na noite de sexta-feira (10). Três homens foram assassinados e cinco pessoas ficaram feridas após um grupo armado invadir e atirar contra o assentamento Olga Benário, do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), em Tremembé, no Vale do Paraíba, em São Paulo – entre elas, uma das referências do movimento, com vários tiros na cabeça.

Referência do movimento, Valdir do Nascimento, o Valdirzão, 52, foi morto com vários tiros na cabeça. “O que prova que esse grupo foi lá para aniquilá-lo”, diz Gilmar Mauro, coordenador nacional do MST.

Cerca de dez homens apareceram no local em cinco carros e atiraram. Também morreu no local Gleison Barbosa de Carvalho, 28. Irmão de Gleison, Denis Carvalho, 29, foi internado em coma induzido, mas não resistiu aos tiros e morreu na tarde de sábado.

noticia por : UOL

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