“Vamos ganhar as próximas eleições”, diz presidente do PT nacional. A deputada federal Gleisi Hoffmann disse que é um “presente para a democracia” a denúncia contra Bolsonaro. “Com provas e farto material produzido pelos seus asseclas”. Ela defendeu não ter anistia e que Bolsonaro seja condenado pelo devido processo legal, o que, segundo ela, Lula não teve direito.
“Sem anistia”. Antes de Lula falar com o público, os cerimonialistas foram interrompidos duas vezes com gritos de “sem anistia”. No palco, os convidados gritaram juntos com o público. Lula não esboçou reação. Janja não gritou, apenas sorriu.
Gleisi também usou o espaço de fala para homenagear as mulheres militantes do PT. Ela afirmou que, durante os 45 anos, o partido manteve o compromisso firmado com os trabalhadores e com as pessoas “que não têm voz”.
Dilma fora do aniversário. O deputado federal Lindbergh Farias, líder da Bancada do PT na Câmara, relembrou o nome da ex-presidente Dilma Rousseff, que não estava no evento. O público respondeu com aplausos e gritos de “olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma”.
Clima da festa. A festa acontece num momento em que o Lula tem aprovação de apenas 24% da população e a legenda adotou uma regra que permite que parlamentares se candidatem mais de três vezes para o mesmo cargo.
Menor aprovação na presidência. A fatia de eleitores que considera ótimo ou bom o governo de Lula era de 35% em dezembro e, até o começo de fevereiro, havia caído 11 pontos percentuais. Contribuíram para isso polêmicas como a que envolveu mudanças no Pix, explorada pela oposição.
noticia por : UOL