Na França, onde os ânimos já estavam exaltados pela decisão de Trump de impor novas tarifas às importações, o Ministério de Comércio Exterior respondeu de forma irada.
“A ingerência dos Estados Unidos nas políticas de inclusão das companhias francesas é inaceitável, como também são inaceitáveis as ameaças de tarifas injustificadas”, denunciou o ministério.
“A França e a Europa vão defender suas empresas, seus consumidores, mas também os seus valores”, acrescentou.
Os programas de promoção de diversidade, igualdade e inclusão, destinados a oferecer oportunidades às pessoas negras, às mulheres e a outros grupos historicamente marginalizados, são muito criticados por Trump e seus simpatizantes, que os consideram injustos.
A carta, divulgada pelo jornal Le Figaro na sexta-feira, explicava às empresas que a ordem executiva firmada por Trump em 20 de janeiro contra esse tipo de programa “também se aplica a todas as empresas terceirizadas e fornecedoras do governo americano, independentemente de sua nacionalidade ou do país ondem operam”.
O gabinete do ministro da Economia, Éric Lombard, afirmou que a carta “reflete os valores do novo governo dos Estados Unidos”. “[Esses valores] não são os nossos”, disse. “O ministro vai reiterar isso para seus interlocutores americanos.”
noticia por : UOL