Defesa de professor afastado da USP diz não ter acesso a acusações

A defesa espera que, com um mandado de segurança, o professor consiga se defender. “[Esperamos] minimamente que a ampla defesa seja respeitada para que ele possa se defender de algo concreto. E não simplesmente de matérias que estão sendo veiculadas e colocadas na mídia”.

Não é dado a ele a abertura de nada, mas, mesmo assim, ele já está sendo prejudicado de uma maneira absurda, porque já teve o afastamento dele decretado preventivamente.
Fabiana Marques, advogada de Alysson Mascaro

O que a faculdade diz

Ninguém foi na faculdade em busca de acesso às acusações, diz uma fonte ligada à diretoria. “Vieram pedir acompanhamento, mas não se identificaram como advogado de qualquer parte. Esses processos correm em sigilo. Porém, ainda está em fase de coleta de depoimentos. Não existe um processo antes de as denúncias serem feitas e as partes serem ouvidas. O professor Alysson terá amplo direito à defesa, mas, para isso, é dado o tempo certo para coletas de depoimentos”.

Na última semana, a faculdade afastou o professor por 60 dias. O afastamento é para “garantir a apuração” dos fatos, segundo a faculdade. O professor não poderá comparecer a aulas, reuniões, bancas, espaços físicos e virtuais em que atua como docente, nem se utilizar das funções, prerrogativas e acessos do cargo para contatar os denunciantes e testemunhas ou interferir de qualquer modo os trabalhos de investigação

A portaria que estabelece o afastando ainda aponta que as denúncias possuem “fortes indícios de materialidade dos fatos”. “Estes envolvem possível enquadramento típico de assédio sexual vertical”, diz o texto.

noticia por : UOL

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