Essa redução das alíquotas de importação, portanto, serve, no máximo, como um desestímulo a algum tipo de especulação e também como vacina contra ideias amalucadas dentro do próprio governo.
Vale lembrar que pouco tempo atrás teve quem sugerisse a criação de tarifas de exportação, o que aumentaria o custo do produto brasileiro lá fora e seria um tremendo tiro no pé da nossa balança comercial.
No caso do milho, o governo tem a expectativa de reduzir o custo de alimentação das aves e, assim, baratear o preço do ovo, que tornou-se alvo de ataques pela oposição.
É difícil, porque houve uma mudança de hábito da população, com um aumento expressivo no consumo de ovos.
A situação é um pouco diferente para outros itens como azeite, sardinha, biscoitos, macarrão – mas ainda assim é algo marginal que não dá conta da inflação dos alimentos.
Se o efeito é limitado, a perda fiscal para o governo também é baixa, já que o imposto de importação é regulatório e de pequeno valor. O PIS/Cofins, que poderia ter impacto mais expressivo, já é zerado.
noticia por : UOL