China responde a tarifaço de Trump impondo 84% de taxas sobre produtos americanos importados

A maior parte das exportações é representada por produtos eletrônicos, máquinas e bens de consumo (têxteis, móveis, brinquedos).   

Uma das razões pelas quais a China poderá enfrentar problemas é que “alguns produtos são concebidos especificamente para os mercados americano e europeu”, afirma Tang Yao, da Escola de Negócios Guanghua da Universidade de Pequim.

“Oportunidades”

Para o regime de Pequim, a crise prevista não deve ser vista como algo totalmente negativo. O Diário do Povo, órgão oficial do Partido Comunista Chinês, descreveu recentemente as tarifas americanas como “oportunidade estratégica”, especialmente para transformar o consumo no novo motor do crescimento chinês, ao invés das exportações.

A China pretende “utilizar as pressões estruturais externas como catalisador para implementar reformas planejadas há muito tempo”, explica Lizzi Lee, especialista em economia chinesa do Asia Society Policy Institute, uma organização com sede nos Estados Unidos.

Além das novas tarifas sobre produtos americanos, Pequim também anunciou restrições à exportação de terras raras, incluindo algumas utilizadas para a captura de imagens magnéticas e para produtos eletrônicos de consumo.

noticia por : UOL

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