O Ibama, órgão de proteção ambiental que liderou a operação, fechou quase uma dúzia de serrarias e aplicou multas totalizando R$15,5 milhões em apenas duas semanas de operações.
O objetivo da operação é coibir a extração ilegal de madeira em áreas protegidas e terras indígenas com algumas das maiores taxas de desmatamento do país, disse Jair Schmitt, chefe de proteção ambiental do Ibama.
Os agentes também estão auditando projetos madeireiros em terras privadas suspeitas de fraudar documentação governamental para esconder a real origem da madeira nativa obtida ilegalmente, acrescentou Schmitt.
Após as ações, o Ibama planeja suspender alguns dos projetos madeireiros que foram usados ilegalmente para lavar madeira retirada de áreas protegidas, explicou Schmitt.
“A lógica geral dessa operação é a gente conter essa extração ilegal de madeira na floresta amazônica, que é o primeiro degrau do processo de desmatamento”, disse Schmitt, perto de uma pilha de madeira ilegal que sua equipe apreendeu em uma área rural de Porto Velho, a capital de Rondônia.
Depois que madeira valiosa é extraída, disse Schmitt, o resto da floresta costuma ser derrubado para dar lugar a pasto para gado. Os lucros obtidos com a venda de madeira são frequentemente usados para financiar o caro processo de conversão da floresta em pastos.
noticia por : UOL