Gabinete israelense adia aprovação de acordo de cessar-fogo em Gaza; ataques ao enclave matam 77 pessoas

O enviado do presidente norte-americano Joe Biden, Brett McGurk, e o enviado do presidente eleito Donald Trump, Steve Witkoff, estavam em Doha com mediadores de Egito e Catar trabalhando para resolver a última disputa remanescente, disse uma autoridade dos EUA, que falou sob condição de anonimato.

A disputa envolve as identidades de vários prisioneiros que o Hamas está exigindo que sejam libertados e espera-se que seja resolvida em breve, segundo a autoridade dos EUA.

O porta-voz do governo israelense David Mencer disse aos repórteres que os negociadores israelenses estavam em Doha para chegar a uma solução.

O complexo acordo de cessar-fogo surgiu na quarta-feira, após mediação de Catar, Egito e EUA, para pôr fim à guerra que devastou o território costeiro e inflamou o Oriente Médio.

O acordo prevê um cessar-fogo inicial de seis semanas com a retirada gradual das forças israelenses da Faixa de Gaza, onde dezenas de milhares de pessoas foram mortas. Os reféns tomados pelo grupo militante Hamas, que controla o enclave, seriam libertados em troca de prisioneiros palestinos detidos em Israel.

O acordo também abre caminho para um aumento na ajuda humanitária para Gaza, onde a maioria da população foi deslocada e está enfrentando escassez aguda de alimentos, alertaram especialistas em segurança alimentar no final do ano passado.

noticia por : UOL

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