Em meio à crise política desencadeada por Macron em junho com a inesperada convocação antecipada das eleições legislativas, previstas apenas para 2027, e que já provocou a queda de seu primeiro-ministro conservador Michel Barnier, as críticas não demoraram a chegar.
“Essas declarações racistas do presidente (…) são um insulto [ao país], uma desgraça absoluta. Não vejo a hora de ele ir embora”, escreveu Manuel Bompard, líder do partido de esquerda radical A França Insubmissa (LFI), na rede social X.
Mas essas não são as únicas declarações polêmicas atribuídas ao presidente.
De acordo com o jornal, a presidência deu um apelido homofóbico ao gabinete do primeiro-ministro quando Gabriel Attal, um integrante abertamente homossexual de seu próprio partido, estava no cargo.
E em outra passagem, os jornalistas do Le Monde escrevem que o chefe de Estado de centro-direita chamou a líder ambientalista Marine Tondelier e a candidata de esquerda a primeira-ministra Lucie Castets com a palavra sexista “cocotte”.
“Vale tudo: racismo, homofobia, sexismo. Tudo trancado em um palácio dourado, longe do olhar dos franceses, a quem ele dá palestras o dia todo”, criticou o deputado de esquerda François Ruffin.
noticia por : UOL