A máxima corte também determinou que o Estado se desculpasse com as vítimas.
No caso Furukawa, “foram violadas (…) normativas nacionais e internacionais que afetaram a dignidade do ser humano na essência, que afetaram os direitos trabalhistas na essência”, disse a ministra do Trabalho, Ivonne Núñez.
Ela admitiu que “o Estado, através dos diferentes ministérios, tal como explica a sentença, fez ouvidos moucos (…) a uma situação dessa natureza”.
Núñez esteve acompanhada dos ministros do Governo, Educação, Bem-estar Social, Saúde e Defensoria do Povo.
Concentrados na Praça da Independência, ex-trabalhadores da Furukawa, subsidiária da empresa japonesa FPC Marketing, gritavam palavras de ordem. “Reparação, reparação”, repetiam. Outros levavam cartazes com a inscrição “Escravidão moderna nunca mais”.
Queremos “que se cumpra a sentença porque não está sendo cumprida”, disse à AFP Marlene Valencia, de 52 anos, que trabalhou por 15 anos como ‘abacalera’, nome dado aos produtores desta fibra vegetal.
noticia por : UOL