“É possível realizar a montagem final nos Estados Unidos”, comentaram analistas do Bank of America em nota, “mas fazer isso com toda a cadeia de suprimentos seria um projeto muito mais complexo, que provavelmente levaria anos, se é que seria possível”.
Eles estimaram que a relocalização da produção poderia aumentar o preço dos iPhones nos Estados Unidos em 25%.
Analistas da Wedbush Securities preveem, por sua vez, que o aparelho seria vendido a cerca de 3.500 dólares (R$ 20 mil) a unidade, contra os 799 dólares (R$ 4.500) do atual iPhone 16.
“Isso não é realista”, argumentaram, “sobretudo porque concentrar a produção nos Estados Unidos levaria de 5 a 10 anos. (…) É um conto de fadas, inviável”.
Depois de uma queda de quase 4% no preço das ações da Apple na abertura da Bolsa de Nova York, o mercado relativizou o anúncio. Às 15H30 GMT (12H30 no horário de Brasília), os títulos haviam baixado 2,50%.
“Cook é 90% chefe e 10% político (talvez 75/25 agora)”, disseram analistas da Wedbush, prevendo que a Apple “seguirá navegando por este complexo panorama tarifário”.
noticia por : UOL