Segundo as investigações, o casal e o quarteto acusado ocultaram e dissimularam a origem ilícita de R$ 250 milhões por meio de transações de créditos e débitos em contas bancárias no período de 1º de setembro de 2020 a 16 de março de 2023.
A Polícia Federal e o MP-SP apuraram que os valores movimentados são incompatíveis com a capacidade financeira do grupo Love Funk, administrado pelo casal. A empresa atua ano ramo de agenciamento de artistas e produção de shows de funk.
As transações financeiras suspeitas realizadas pelo grupo econômico constam em RIFs (Relatórios de Inteligência Financeira) elaborados pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), mediante afastamento de sigilos bancário e fiscal.
Ligações com o PCC
Na denúncia, o MP-SP afirma que aos outros quatro acusados são integrantes do PCC e velhos conhecidos das policiais. Um deles, Moisés Teixeira da Silva, o Tatuzão, foi acusado de participar do furto de R$ 164,7 milhões do Banco Central de Fortaleza (CE) em agosto de 2005.
Márcio Geraldo Alves Ferreira, o Buda, está preso na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (SP) acusado de vários roubos cinematográficos a bancos, inclusive o de R$ 125 milhões levados do Banco do Brasil de Criciúma (SC), em 2020.
noticia por : UOL