Sem manutenção, a estrutura metálica que cobria o palco —e era a marca visual do projeto— precisou ser retirada. “Partes dela começaram a cair, e para evitar cair isso em cima de alguma criança ou adulto, removemos. Mas temos a intenção de colocar uma outra”, diz o padre Márcio Roberto, que responde pelo local na Arquidiocese.

O UOL esteve no papódromo na manhã desta quarta-feira (23) e viu como ele está com estrutura definhando. Ao lado do palco, dezenas de sacos e objetos de lixo descartados no local reforçam o cenário de abandono. O cenário é parecido com o visto —e também contado aqui no UOL— em 2013.
No local estavam apenas homens que montavam a estrutura provisória para realização da festa da misericórdia, evento da Arquidiocese marcado para o próximo domingo.
Segundo o padre Márcio Roberto, como a área escolhida para erguer o papódromo fica entre o mar e a lagoa Mundaú, a maresia acelerou o processo de corrosão. “Ultimamente ele está feio, mas buscamos sempre revitalizar”, diz.
“Esse monumento foi criado às pressas, pois Maceió não estava na rota da passagem do papa no Brasil; mas como o presidente era Fernando Collor, ocorreu de acrescentarem uma passagem rápida por Alagoas. Na época, a estrutura foi causa de polêmica devido o alto valor”, lembra.
noticia por : UOL