O caso se tornou um ponto crítico no relacionamento de Trump com a imprensa, à medida que a Casa Branca tenta exercer maior controle sobre quem pode fazer perguntas ao presidente republicano e relatar suas declarações em tempo real.
Os advogados da AP acusaram a Casa Branca, na quarta-feira, de desafiar a ordem judicial, continuando a excluir seus jornalistas de alguns eventos e, em seguida, limitando o acesso de todas as agências de notícias, incluindo a Reuters e a Bloomberg, a Trump.
A Casa Branca argumentou que a AP não tem direito ao que o governo chamou de acesso especial ao presidente.
A decisão de 8 de abril do juiz distrital dos EUA Trevor McFadden, nomeado por Trump durante seu primeiro mandato, ordenou temporariamente que o governo permitisse que os jornalistas da AP participassem de eventos abertos a tipos semelhantes de organizações de notícias no Salão Oval e no Air Force One, bem como em espaços maiores na Casa Branca, enquanto a ação judicial segue adiante.
A AP processou três dos principais assessores de Trump, alegando que as restrições são uma tentativa de coagir a imprensa a usar a linguagem preferida do governo e que haviam prejudicado sua capacidade de cobrir Trump.
McFadden concluiu que as medidas retaliaram a AP por suas escolhas de cobertura, provavelmente violando as proteções à liberdade de expressão previstas na Constituição dos EUA.
noticia por : UOL