O CPJ disse que a guerra de Israel em Gaza foi responsável pela morte de 85 jornalistas nas mãos dos militares israelenses e acusou Israel de tentar abafar as investigações de incidentes, transferir a culpa para os jornalistas e ignorar seu dever de responsabilizar as pessoas pelas mortes.
As Forças Armadas israelenses, quando solicitadas a comentar, disseram que não foram fornecidas informações suficientes sobre os supostos incidentes e que, portanto, não puderam verificá-los, acrescentando que tomam todas as medidas operacionalmente viáveis para mitigar os danos a jornalistas e civis.
“A IDF nunca teve, e nunca terá, jornalistas como alvo deliberado”, disse.
O número de jornalistas e trabalhadores da mídia mortos em 2024 aumentou acentuadamente em relação aos últimos anos — 102 foram mortos em 2023 e 69 foram mortos em 2022, de acordo com o CPJ. O recorde anterior de mortes foi em 2007, quando 113 jornalistas perderam suas vidas, quase metade devido à Guerra do Iraque, disse o comitê.
O Sudão e o Paquistão tiveram o segundo maior número de jornalistas mortos no ano passado, disse o comitê.
“Hoje é o momento mais perigoso para ser um jornalista na história do CPJ”, disse a diretora-executiva da entidade, Jodie Ginsberg, no comunicado.
noticia por : UOL