Campo de Marte: quem é dono de aeroporto de onde partiu voo que caiu em SP?

Em 1958, a prefeitura entrou na Justiça contra o governo federal para retomar a área e receber uma indenização pelo seu uso. Não havia consenso desde então, mas Bolsonaro e Nunes concordaram em encerrar a disputa. O aeroporto (incluindo uma área de 1,8 milhão de metros quadrados) ficou para o governo federal, que em troca perdoou os R$ 25 bilhões em dívidas que o município tinha com a União em vez de pagar uma indenização.

Logo após o acordo entre Nunes e Bolsonaro, a Pax Aeroportos venceu a concessão do aeroporto aberta pelo governo federal. Hoje, ele é administrado pela empresa privada Pax Aeroportos, subsidiária da XP Investimentos, que anunciou sua pretensão de focar o uso da pista em área urbana nos voos de helicópteros e eVTOLs (carros voadores elétricos de decolagem e pouso vertical).

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Prefeitura tem sua parte

Os termos do acordo mostram que uma pequena parte dos entornos do Campo de Marte ainda é da Prefeitura de São Paulo. O governo federal controla toda a área do aeroporto e outras dependências administradas pela Aeronáutica. Apenas 400 mil metros quadrados, que não são ocupados por instalações federais, continuam sob administração do município.

Faz parte dos planos de Nunes criar o Parque Campo de Marte nos arredores da pista. O prefeito já anunciou sua intenção de utilizar o terreno que pertence à prefeitura para instalar uma área verde e um museu aeroespacial. A previsão era de que o projeto saísse do papel até o fim de 2024, mas só em dezembro um acordo foi firmado entre a FAB (Força Aérea Brasileira) e o Museu Asas de um Sonho para dar largada à execução do Museu Aeroespacial Paulista.

noticia por : UOL

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